Explicação

Vida feita de vontades e caminhadas livres
Entre realizações pessoais e desejos futuros segue com vontade
Entre amores e amizades segue com bondade


Bom é sorrir, fazer feliz, fazer sorrir

Verdade minha

  

Feliz por caminhar, liberdade de ter um amor pra amar!

Necessário

"Só a mente inocente pode ser espontânea. Não pode ser condicionada, não pode estar presa a nada."

Cena de Vicky Cristina Barelona

Mais geléia

Não desejo relações superficiais, sejam amores ou amizades. Refiro-me aqui as relações e pessoas que de alguma forma preenhem nossa vida, aquelas com as quais não existem lacunas, ou vazios. Creio que a profunidade dessas relações não reside no tempo de  convivência, elas tem uma profundidade natural, que certamente surge junto de uma afinidade.

Quando estamos envolvidos em relações assim nos sentimos tranquilos, seguros. Não existem discussões nem preocupações medíocres, não há cobranças, a relação simplesmente flui... No meu caso são pouquissímas as pessoas que conheço e se encaixam nessa minha necessidade, mas obviamente isso depende de cada pessoa e do que realmente agrada cada um.

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."
                                                                                                                                              Oscar Wilde